domingo, 30 de março de 2014

JPT Petrópolis na Conferência da Cidade de Petrópolis 2014

Juventude do PT Petrópolis presente na Conferência da Cidade de Petrópolis 2014 - Mobilidade Urbana.


Com o tema “Mobilidade Urbana”, a edição deste ano da Conferência Municipal da Cidade foi realizada ontem, na Universidade Católica de Petrópolis. Do encontro saíram propostas de políticas públicas para a formatação de um Plano Local de Mobilidade Urbana. A conferência abordou quatro eixos temáticos: Mobilidade Urbana e o Desenvolvimento Econômico do Município; Acessibilidade Urbana como Direito de Todos; Mobilidade Urbana: Nossos Desafios Frente ao Meio Ambiente e à Preservação Histórico-cultural da Cidade; e Equidade no Uso do Espaço Público de Circulação, Transporte Público Coletivo e Modos de Transportes. 



 Yuri Couto, Álvaro Jr. e Igor Moura na Concidade 2014

O Ministério das Cidades vem trabalhando em uma política nacional de mobilidade urbana que visa melhorar as condições de deslocamento nas cidades para uma melhor qualidade de vida. A Conferência da Cidade de Petrópolis 2014 teve como objetivo abordar um conjunto de temas envolvidos na mobilidade urbana e suas relações com as outras políticas públicas.

A participação da juventude na discussão acerca da mobilidade urbana é essencial. Precisamos discutir solução para o transporte público da cidade, que é precário e caro, o problema do trânsito, a garantia de espaços de lazer e cultura para juventude, entre outros pontos que viabilizem que toda a população, independente de classe social, tenham acesso à cidade.

segunda-feira, 24 de março de 2014

XI Conferência Estadual da Democracia Socialista

Na última sexta, dia 21/03, aconteceu no Sindipetro (Rio de Janeiro) a XI Conferência Estadual da Democracia Socialista. O encontro contribuiu para um diálogo amplo entre diferentes tradições da esquerda, e para construirmos novas sínteses que nos ajudarão a enfrentar os desafios do próximo período. O cenário político que temos no Brasil esse ano, o projeto popular de esquerda que é a eleição do companheiro Lidberg Farias ao governo do estado, a reeleição da presidenta Dilma, a situação da esquerda no Brasil hoje, entre outros pontos.

"O PT não pode perder sua identidade popular e de luta, construindo uma campanha de esquerda e petista do senador Lindbergh, e ainda precisamos romper com o governo tucano disfarçado do Eduardo Paes!". Disse o deputado estadual Robson Leite.

                               

Vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Mitã Chalfun, ao lado de Álvaro Junior e Igor Moura, sec. municipal da juventude do PT Petrópolis e coord. de comunicação do PT Petrópolis, respectivamente, na XI Conferência Estadual da Democracia Socialista.

domingo, 23 de março de 2014

JPT Petrópolis no Curso de Formação de Formadores do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana

Nesse fim de semana, a Juventude do PT Petrópolis participou do Curso de Formação de Formadores do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana, no Rio de Janeiro. Uma pauta importantíssima e que precisa ser interiorizada.


"O que é um Plebiscito Popular? Um Plebiscito é uma consulta na qual os cidadão e cidadãs votam para aprovar ou não uma questão. De acordo com as leis brasileiras somente o Congresso Nacional pode convocar um Plebiscito.
Apesar disso, desde o ano 2000, os Movimentos Sociais brasileiros começaram a organizar Plebiscitos Populares sobre temas diversos, em que qualquer pessoa,independente do sexo, da idade ou da religião, pode trabalhar para que ele seja realizado, organizando grupos em seus bairros, escolas, universidades, igrejas, sindicatos, aonde quer que seja, para dialogar com a população sobre um determinado tema e coletar votos.
O Plebiscito Popular permite que milhões de brasileiros expressem a sua vontade política e pressionem os poderes públicos a seguir a vontade da maioria do povo.
O que é uma Constituinte?
É a realização de uma assembleia de deputados eleitos pelo povo para modificar a economia e a política do País e definir as regras, instituições e o funcionamento das instituições de um Estado como o governo, o Congresso e o Judiciário, por exemplo. Suas decisões resultam em uma Constituição. A do Brasil é de 1988.
Porque uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?
Nos meses de Junho e Julho de 2013 milhões de jovens brasileiros foram às ruas para lutar por melhores condições de vida, inicialmente contra o aumento das tarifas do transporte, mas rapidamente a luta por mais direitos sociais estava presente nas mobilizações, pedia-se mais saúde, mais educação, mais democracia. Nos cartazes, faixas e rostos pintados também diziam que a política atual não representa essa juventude, que quer mudanças profundas na sociedade brasileira.
As mobilizações das ruas obtiveram conquistas em todo o país, principalmente com as revogações dos aumentos das tarifas dos transportes ou até diminuição da tarifa em algumas cidades, o que nos demonstrou que é com luta que a vida muda! Mas a grande maioria das reivindicações não foram atendidas pelos poderes públicos.
Não foram atendidas porque a estrutura do poder político no Brasil e suas “regras de funcionamento” não permitem que se avance para mudanças profundas. Apesar de termos conquistado o voto direto nas eleições, existe uma complexa teia de elementos que são usados nas Campanhas Eleitorais que “ajudam” a garantir a vitória de determinados candidatos.
A cada dois anos assistimos e ficamos enojados com a lógica do nosso sistema político. Vemos, por exemplo, que os candidatos eleitos têm um gasto de Campanha muito maior que os não eleitos, demonstrando um dos fatores do poder econômico nas eleições. Também vemos que o dinheiro usado nas Campanhas tem origem, na sua maior parte, de empresas privadas, que financiam os candidatos para depois obter vantagens nas decisões políticas, ou seja, é uma forma clara e direta de chantagem. Assim, o ditado popular “Quem paga a banda, escolhe a música” se torna a melhor forma de falar do poder econômico nas eleições.
Além disso, ao olharmos para a composição do nosso Congresso Nacional vemos que é um Congresso de deputados e senadores que fazem parte da minoria da População Brasileira. Olhemos mais de perto a sua composição:
- mais de 70% de fazendeiros e empresários (da educação, da saúde, industriais, etc) sendo que maioria da população é composta de trabalhadores e camponeses.
- 9% de Mulheres, sendo que as mulheres são mais da metade da população brasileira.
- 8,5% de Negros, sendo que 51% dos brasileiros se auto-declaram negros.
- Menos de 3% de Jovens, sendo que os Jovens (de 16 a 35 anos) representam 40% do eleitorado do Brasil.
Olhando para esses dados, é praticamente impossível não chegar a conclusão de que “Esse Congresso não nos representa!!!” e que eles não resolverão os problemas que o povo brasileiro, em especial a juventude, levou às ruas em 2013.
E para solucionar todos esses problemas fundamentais da nossa sociedade (educação, saúde, moradia, transporte, terra, trabalho, etc.) chegamos a conclusão de que não basta mudarmos “as pessoas” que estão no Congresso.
Precisamos mudar “as regras do jogo”, mudar o Sistema Político Brasileiro. E isso só será possível se a voz dos milhões que foram as ruas em 2013 for ouvida. Como não esperamos que esse Congresso “abra seus ouvidos” partimos para a ação, organizando um Plebiscito Popular que luta por uma Assembléia Constituinte, que será exclusivamente eleita e terá poder soberano para mudar o Sistema Político Brasileiro, pois somente através dessa mudança será possível alcançarmos a resolução de tantos outros problemas que afligem nosso povo".

Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva
www.facebook.com/plebiscitoconstituinte


quinta-feira, 13 de março de 2014

ARTIGO: UM NOVO OLHAR PARA O INTERIOR



Por Igor Moura*

Ainda antes das manifestações de 2013, e antes de qualquer avaliação sobre as causas desses movimentos e efeitos na história política do país, já era claro o afastamento da população perante importantes discussões políticas. E a grande mídia, se portando como “formadora de opinião”, conduziu, e ainda conduz um processo de descaracterização constante do papel cidadão e do controle popular. 

Nesta semana, a queda no número de filiações partidárias foi noticiada de forma ampla, porém, um detalhe interessante passaria despercebido se não fosse a militância virtual: o Partido dos Trabalhadores foi o único que apresentou crescimento neste aspecto, mesmo com as constantes ofensivas realizadas pelos conglomerados midiáticos e por um tribunal de exceção.

Ainda que caiba ressaltar o desempenho petista no número de filiações, sabemos que o anseio por mudança está presente, e que isto surge em meio a um conturbado debate sobre ideologias e direitos, exigindo atenção perante questões importantes, como a histórica centralização das discussões e decisões políticas em torno dos grandes centros urbanos e capitais, e a dicotomia entre os movimentos sociais, os partidos, as instituições políticas e a população – principalmente a juventude, que é a maioria nas ruas.

Por este ser um fenômeno nacional, é fundamental ressaltar suas influências e contradições no interior. É claro, que nas capitais, como acontece em nosso estado do Rio, existem imensos termômetros políticos, porém estes nem sempre transparecem a real situação geral, e até mesmo eleitoral. O interior, por sua vez, que sofre de forma mais dura com problemas cotidianos serve de espaço para a defesa de pautas locais, o que favorece a apropriação da juventude das lutas políticas e até mesmo das instituições. Ao contrário de se discutir o regional antes do local, se faz necessário discutir o local para se discutir o regional e o nacional. Uma luta mais sustentável que nasce a partir da formação de lideranças sem a ótica da centralização política na região metropolitana.

O interior não pode mais fazer parte das agendas apenas  em período eleitoral. As grandes diretorias, encontros e decisões que seguem na metrópole, precisam se interiorizar, garantindo organização e quebrando o distanciamento político que hoje se faz maior do que o territorial. A população exige uma política mais presente e nós precisamos dar esta resposta.

Este debate deve ser estendido para as PPJs (Políticas Públicas de Juventude), para o movimento estudantil, para os movimentos jovens de trabalhadores e trabalhadoras, e principalmente para as juventudes partidárias. Todo este cenário, demonstra nitidamente a necessidade de um debate urgente sobre o papel do interior na construção da política estadual. Porém, esta construção não se dará de forma individual, ou avulsa pelas representações municipais, já que precisa ser subsidiada por um projeto consistente, com apoio das esferas institucionais superiores.

Terminou o Carnaval e as eleições de 2014 se aproximam. Em nosso estado o embate é evidente e o dever da esquerda mais ainda. Será a luta por um novo momento no estado do Rio de Janeiro. As viagens aos municípios já começaram e as amarras nas prefeituras aumentam. Alguém tem dúvida que o interior será fundamental? Este, precisa estar tão forte como a capital. Utilizando as palavras de nosso senador Lindbergh Farias, precisamos de “um novo olhar para o interior do estado”.

*Igor Moura é estudante de Jornalismo e Coordenador do Coletivo de Comunicação e Tecnologia da Informação do PT Petrópolis. Foi Coordenador de Políticas Públicas de Juventude de Petrópolis, membro do Conselho Municipal de Juventude, Diretor da Região Serrana na União Estadual dos Estudantes e um dos fundadores da Juventude do PT de Petrópolis.