terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO!




A Juventude do PT de Petrópolis deseja a todos um Feliz Ano Novo! Que 2014 seja um ano de muita luta e realizações!

sábado, 28 de dezembro de 2013

ARTIGO: ESPORTE ENTRANDO EM CONCORDATA


Quando uma cidade não investe em esportes, ela perde em diversos aspectos como: qualidade de vida, educação, cidadania e até mesmo na guerra contra a violência, já que o esporte é um elemento fundamental na formação do ser humano. Parece que muitos não entendem isso, em especial o poder público.
Ainda se faz a política do cachorro-quente com refrigerante e a dos dirigentes incompetentes que não conseguem manter as instituições esportivas com condições dignas de funcionamento, com raríssimas exceções. Sem contar a corrupção que fez com que alguns clubes simplesmente deixassem de operar com seus departamentos esportivos, desfazendo de parte do seu complexo para quitarem dívidas e tendo suas sedes colocados em leilão pela justiça por causa de contas não pagas a União.

Em outras modalidades, exceto as desenvolvidas em academias de ginastica e clubes de luta, a situação é ainda pior. Simplesmente é impossível revelar atletas, já que não existem clubes e campeonatos para que os esportes olímpicos sejam desenvolvidos de fato, e poucos empresários investem nestes esportes, enquanto que o futebol e futsal predominam em diversos clubes da cidade.

A secretária de esportes, juntamente às secretarias de Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Econômico, deveriam incentivar os empresários a investirem nos clubes e nas equipes de esporte de Petrópolis, desde que elas se comprometam a melhorar sua estrutura, e que garantam que competirão nas modalidades que sua estrutura física já permite desenvolver. Em troca, poderiam receber a doação de uniformes, quimonos, bolas, redes, dentre outros aparelhos necessários para a prática esportiva, garantindo que a taxa cobrada pela Liga sirva apenas para manter os árbitros nos torneios municipais.

É preciso também um incentivo às empresas que transportarem os atletas, assim teremos mais equipes em competições fora da cidade. Além disso, se necessário, colocar equipes da prefeitura para fazer pequenos reparos em praças de desporto, além de disponibilizar engenheiros para os clubes que desejarem fazer obras em seus complexos esportivos é uma boa ideia. Receberiam esses e outros benefícios os clubes que disputassem campeonatos locais e/ou fora da cidade.
Por Guilherme Nascimento- Coordenador de Formação Política da Juventude do PT de Petrópolis

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!



A Juventude do PT Petrópolis deseja a tod@s um Feliz Natal!

domingo, 22 de dezembro de 2013

JPT PETRÓPOLIS COMPLETA 5 ANOS E COMEMORA COM ENCONTRÃO!



 
Ontem, aconteceu o Encontrão de 5 anos da Juventude Petista de Petrópolis (JPT Petrópolis), e fazendo um balanço desses 5 anos nós ficamos muito felizes pelo trabalho feito! Trabalho feito nas ruas, em contato direito com a juventude da cidade, em parceria com vários grupos da juventude, promovendo a cultura hip-hop, o skate, o grafite, enfim, o direito de expressão da juventude e a não marginalização da nossa cultura jovem. 

Fizemos um belo trabalho quando tivemos espaço na Coordenadoria de Juventude da cidade, com o Balcão do Jovem trabalhador, a Rede Fala Juventude e vários outros projetos voltados pra juventude, em muito esquecida pelo poder público. Hoje somos um grupo forte que vai continuar na luta pelas causas populares da juventude, pela inclusão social do jovem, pela não marginalização do jovem negro e pobre, mas sim pela inserção desse jovem na sociedade, pelo combate ao racismo e homofobia e uma sociedade cada vez mais igualitária! 

Vamos continuar ouvindo nas ruas, cobrando nos governos e incluindo o jovem na nossa construção. Parabéns pra todos nós da JPT Petrópolis e principalmente pra quem está nessa caminhada desde o começo! Parabéns ao Yuri Moura que ontem me passou a responsabilidade de Secretário Municipal da JPT Petrópolis, e que hoje, como reflexo do trabalho sério da JPT, está a frente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores - Petrópolis

Vamos continuar lutando juntos, todos nós da JPT e quem quiser lutar pelas causas da nossa juventude! Em especial quero expressar aqui a nossa felicidade por estreitar os vínculos com a Kizomba - Por uma nova cultura política, coletivo no qual também milito hoje. A nossa aproximação é muito importante na luta por uma nova cultura política aqui na Serra! É isso, que venham mais cinco anos de JPT Petrópolis!


Por Álvaro Junior - Secretário Municipal da Juventude do PT Petrópolis

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ARTIGO: PETRÓPOLIS QUASE PARADA


Com o barateamento do preço dos automóveis muitos brasileiros adquiriram carros nos últimos 10 anos, e em Petrópolis, não foi diferente. Visto que pelo menos metade das famílias petropolitanas possuem carro e nossa cidade ,infelizmente, não foi preparada para este crescimento tão grande do fluxo de veículos, os problemas no trânsito são constantes nos dias úteis.

Coronel Veiga, Quissamã, Bonsucesso, Montecaseiros, Barão do Rio Branco ,dentre outras vias são diariamente alvo de reclamações dos que necessitam utiliza-las para chegarem aos seus destinos, já qie as mesmas vivem engarrafadas nas primeiras horas da manhã, durante o ano letivo, na hora do almoço e no término da tarde. Simplesmente os projetos até então criados pouco ajudariam na mobilidade da nossa cidade que ainda tem o problema da centralização e do tombamento de certas vias que são muito curtas e não suportam a carga intensa de carros, ônibus, motos e caminhões que passam diariamente por ruas como: Imperador (principal via do centro da cidade), Imperatriz, Ipiranga,13 de Maio, etc.

O transporte público poderia ser um aliado para com a mobilidade da cidade, mas o mesmo encontra-se em situação delicada. Os ônibus são insuficientes e vivem lotados, a passagem é cara mesmo para trechos curtos, existem atrasos constantes e só existe os coletivos como meio de transporte de massa, sem contar que os mesmos acabam aprisionados no trânsito.

A gestão municipal tem conhecimento desses problemas ,entretanto, apenas faz vista grossa para o problema que já atinge inclusive a economia do município: a começar pela lei que coloca horário para os caminhões subirem a serra de Petrópolis, seguindo para a obra de reurbanização que prejudicou mais ainda a mobilidade urbana e a não descentralização do município. Enfim, faltou vontade para resolver os problemas da cidade.

É preciso adotar medidas como : rodízio de automóveis em toda a cidade, legalização e operação da vans em bairros como: Estrada da Saudade, Independência, Bingen (rodoviária),Quitandinha (Vila Hípica e adjacências), Samambaia, Cascatinha, Corrêas, Itaipava, Pedro do Rio e Posse; melhorar a sinalização e estrutura de caminhos alternativos entre os bairros como a ligação Valparaíso-Quitandinha (pelo Thouzet e Getúlio Vargas), Alto da Serra e São Sebastião (pelo Sargento Boening e Capitão Paladini),Caxambu e Quissamã (pelo Santa Isabel e Bela Vista),Quarteirão Brasileiro e Mosela (pelo quarteirão e Bathaillard) e a ligação Bingen-Quitandinha (pela BR-040),

Além disso, é preciso garantir a criação de corredores de ônibus nas principais vias da cidade, a criação de um terminal de cargas nos acessos do município ,ciclovias em vias com mais de uma faixa e com calçada, bicicletário no centro e nos bairros, reforma urgente no terminal centro e integração total dos coletivos para que o trabalhador seja de fato favorecido.

Essas e outras medidas podem ser discutidas coma população e creio que o Partido dos Trabalhadores tem condição de fazer este debate, visto que, é o partido mais próximo do proletariado da cidade e tem quadros capazes de debater e sugerir essas mudanças que uma vez feita, ajudará e muito Petrópolis nos diversos campos.

Por Guilherme Nascimento -Coordenador de Formação Política da Juventude do PT de Petrópolis

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

PARABÉNS CLARISSA ALVES, ELEITA VICE-PRESIDENTA NACIONAL DO PT!

O Partido dos Trabalhadores elegeu, hoje, uma militante feminista e jovem como a sua vice-presidenta nacional, expressando a busca constante por renovação e ampliação do diálogo com o povo brasileiro. Tal fato reforça a sua representatividade social e reflete as mudanças ocorridas desde o seu último congresso, quando foi definido que as composições das direções em todos os níveis deverão obedecer aos critérios de paridade de gênero, de no mínimo 20% de jovens e de relação com a diversidade étnico-racial da população em suas dimensões nacional e regional.

Assim, reafirma-se a escolha de defender a atualidade da nova cultura política enquanto valor estratégico na concepção partidária. A Nova Cultura sempre foi marca do PT como alternativa ao projeto da direita e da esquerda tradicional no Brasil. Isso permitiu que nos tornássemos um partido de massas, constituindo-nos como a principal ferramenta de luta daqueles e daquelas que acreditam em um outro mundo.

É uma Mensagem ao Partido que deve lutar por um PT do nosso tempo, capaz de entender as maneiras de organização do capitalismo contemporâneo e de se engajar nas novas formas de resistência; e capaz de criar novas práticas políticas, que deem ao PT a possibilidade de se organizar de forma radicalmente democrática, estando presente nas redes e nas ruas, dialogando com os movimentos e participando das lutas. É a defesa de um Partido vivo, alegre e em constante construção coletiva, aberto para todos e todas que desejam lutar por uma revolução democrática e socialista.

Mudar o PT para continuar mudando o Brasil

*Clarissa Alves da Cunha é militante feminista da Marcha Mundial das Mulheres e esteve como vice-presidenta da UNE, secretária-geral da UEE-RJ e coordenadora do DCE da PUC Rio.
 
 Fonte: Clarissa Presidenta do PT-Rio.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PELO FIM DOS AUTOS DE RESISTÊNCIA #APROVAÇÃODOPL4471

A superprodução denominada História do Brasil é recheada de resistência, contestação, sangue, suor e lágrimas. Para desgosto dos convenientes historiadores oficiais, a acomodação e a passividade não fazem parte da nossa carga hereditária. Os mascates, os inconfidentes, os conjurados, os cabanos, os sabinos, os balaios, os alfaiates, os praianos, os quilombolas, os sertanejos de Antônio Conselheiros, os tenentistas, os farroupilhas, os “subversivos de 64”, os guerrilheiros do Araguaia , os sem-terra e os sem-teto e os caras-pintadas são alguns dos milhões de outros de brasileiros que, independentemente dos motivos, transformaram em ação o sonho da resistência. Eles demonstram que pulsa no sangue do brasileiro, pouco importando o exato lugar em que nascera, a compreensão de que lutar é preciso. Registram enfim, que não se pode mais aceitar a versão de que aqui reside um povo acomodado, despolitizado e que não ama a liberdade.

As linhas escritas no hoje também carrega este paradoxo histórico entre o feito e o dito. As manifestações que se espalharam em cada canto e recanto do país eram apresentadas como sendo um inusitado e repentino protesto da juventude brasileira. Uma pacífica, inocente e passageira resistência aos governantes de plantão ou, não raro, aos lucrativos negócios da Fifa. Versões e propagandas eleitoreiras também surgiram de imediato. Mas as greves de categorias organizadas, os protestos do movimento estudantil, as barricadas de associações civis, as paralizações de serviços públicos, a união da cidadania contra a entrega do pré-sal e as ações defensivas de organizações da sociedade civil continuaram desafiando a lógica da acomodação. O tempo passou, mas a resistência social não.

É neste contexto de necessária regulação da ação estatal que se faz importante o Projeto de Lei 4.471, de 2012, apresentado pelos deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Fábio Trad (PMDB-MS), Delegado Protógenes (PCdoB-SP) e Miro Teixeira (Pros-RJ). Ele procura disciplinar o emprego da força policial, tratando do que se convencionou chamar de “resistência seguida de morte” ou “auto de resistência”. É o que propõe o seu artigo 292, assim redigido: “Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à captura em flagrante, ou ao cumprimento de ordem judicial, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar moderadamente dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência”. Regula-se, portanto, o dever estatal e o direito do cidadão. Neste caso, o chamado devido processo legal, o direito elementar do detido (seja lá quem for) de saber do que é acusado e, simultaneamente, do uso moderado para coibir a sua resistência.

Há muito que conclama por uma atividade policial eficiente, investigativa, cidadã. Não mais se quer a confusão entre eficiência e arbitrariedade, rigor e truculência, justiça e linchamento. Afinal, não há qualquer conflito entre eficiência e legalidade. Muito pelo contrário: só há eficiência com legalidade. Caso contrário, em algum momento, a transgressão será cobrada — e a sociedade será chamada a repará-la. O projeto não pede que o Estado seja negligente com o crime. Ele quer rigor nas investigações, sem qualquer tipo de complacência, especialmente quando traça regras claras que, seguidas, evitariam as nulidades que geram impunidades.

Ao tempo da ditadura a cidadania enfrentou a truculência da polícia política, indo aos porões em busca de contato com as vítimas da ilegalidade. Alguns sofreram agressões, ameaças, danos à integridade física. Restabeleceu-se o instituto do habeas corpus, como ponto de partida à luta pela redemocratização. Não se pode, agora, permitir retrocessos. E não perder de vista que a legalidade exige vigilância permanente, mesmo porque não é apenas nas ditaduras que os direitos humanos são ameaçados e violados. Também nas democracias, se não houver vigilância cívica. Essa vigilância que pretende estabelecer o projeto.

Nas mesmas páginas da História que se conta no hoje, outros nomes passaram a ocupar os mesmos espaços. Vândalos, mascarados, black bloc, anarquistas e outras denominações tornaram-se conhecidos dos debates e das análises históricas. Lei de Segurança Nacional, tiros de borracha e letais, desacato, prisões coletivas e endurecimento estatal entraram em idênticos debates e análises especializados. O velho conflito “Caso de Polícia x Caso Social” voltou a dividir opiniões e ações do aparelho estatal. O ato e o auto de resistência outra vez faces da mesma escrita histórica. Dever e direito são linhas postas nos livros através dos óculos do historiador. Heróis e bandidos também.

Fonte: Consultor Jurídico
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