quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ARTIGO: PETRÓPOLIS QUASE PARADA


Com o barateamento do preço dos automóveis muitos brasileiros adquiriram carros nos últimos 10 anos, e em Petrópolis, não foi diferente. Visto que pelo menos metade das famílias petropolitanas possuem carro e nossa cidade ,infelizmente, não foi preparada para este crescimento tão grande do fluxo de veículos, os problemas no trânsito são constantes nos dias úteis.

Coronel Veiga, Quissamã, Bonsucesso, Montecaseiros, Barão do Rio Branco ,dentre outras vias são diariamente alvo de reclamações dos que necessitam utiliza-las para chegarem aos seus destinos, já qie as mesmas vivem engarrafadas nas primeiras horas da manhã, durante o ano letivo, na hora do almoço e no término da tarde. Simplesmente os projetos até então criados pouco ajudariam na mobilidade da nossa cidade que ainda tem o problema da centralização e do tombamento de certas vias que são muito curtas e não suportam a carga intensa de carros, ônibus, motos e caminhões que passam diariamente por ruas como: Imperador (principal via do centro da cidade), Imperatriz, Ipiranga,13 de Maio, etc.

O transporte público poderia ser um aliado para com a mobilidade da cidade, mas o mesmo encontra-se em situação delicada. Os ônibus são insuficientes e vivem lotados, a passagem é cara mesmo para trechos curtos, existem atrasos constantes e só existe os coletivos como meio de transporte de massa, sem contar que os mesmos acabam aprisionados no trânsito.

A gestão municipal tem conhecimento desses problemas ,entretanto, apenas faz vista grossa para o problema que já atinge inclusive a economia do município: a começar pela lei que coloca horário para os caminhões subirem a serra de Petrópolis, seguindo para a obra de reurbanização que prejudicou mais ainda a mobilidade urbana e a não descentralização do município. Enfim, faltou vontade para resolver os problemas da cidade.

É preciso adotar medidas como : rodízio de automóveis em toda a cidade, legalização e operação da vans em bairros como: Estrada da Saudade, Independência, Bingen (rodoviária),Quitandinha (Vila Hípica e adjacências), Samambaia, Cascatinha, Corrêas, Itaipava, Pedro do Rio e Posse; melhorar a sinalização e estrutura de caminhos alternativos entre os bairros como a ligação Valparaíso-Quitandinha (pelo Thouzet e Getúlio Vargas), Alto da Serra e São Sebastião (pelo Sargento Boening e Capitão Paladini),Caxambu e Quissamã (pelo Santa Isabel e Bela Vista),Quarteirão Brasileiro e Mosela (pelo quarteirão e Bathaillard) e a ligação Bingen-Quitandinha (pela BR-040),

Além disso, é preciso garantir a criação de corredores de ônibus nas principais vias da cidade, a criação de um terminal de cargas nos acessos do município ,ciclovias em vias com mais de uma faixa e com calçada, bicicletário no centro e nos bairros, reforma urgente no terminal centro e integração total dos coletivos para que o trabalhador seja de fato favorecido.

Essas e outras medidas podem ser discutidas coma população e creio que o Partido dos Trabalhadores tem condição de fazer este debate, visto que, é o partido mais próximo do proletariado da cidade e tem quadros capazes de debater e sugerir essas mudanças que uma vez feita, ajudará e muito Petrópolis nos diversos campos.

Por Guilherme Nascimento -Coordenador de Formação Política da Juventude do PT de Petrópolis

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