quarta-feira, 12 de outubro de 2011

YURI MOURA ESCREVE PARA O ZINE


O Zine "Tomate Seco" é um jornal independente da Petrópolis Inc. E o Sec. Mun. da JPT PETRÓPOLIS escreveu um artigo para o mesmo. Confira:


A SÍNDROME DE INFERIORIDADE PETROPOLITANA por Yuri Moura

Petrópolis, cidade de Pedro, conhecida como “Cidade Imperial”, lembrada como uma cidade diferenciada e como local preferido de grandes personagens da história do Brasil e do Mundo. Petrópolis, uma cidade cheia de talentos, no esporte, na cultura, no conhecimento e por aí vai. Petrópolis, um lugar estranho, que quanto mais tem mais sente necessidade de trazer de fora, que quanto mais cria mais quer se adaptar ao que fazem além de sua fronteira e que quanto mais surgem coisas boas mais valoriza as ruins. Quem é de fora vê Petrópolis com bons olhos, quem é de dentro minimiza o seu potencial.

Vejamos pelos movimentos jovens de Petrópolis, que apesar de fortes, mal são reconhecidos pela sociedade e pelo poder público, e por esta falta de valorização cada vez mais tentam aumentar seus egos se dividindo e se criticando. Hoje a galera que faz isso não se dá com a que faz aquilo, aquele que faz é criticando porque fez diferente e aquele que não faz se acha superior mesmo sem fazer absolutamente nada. Estranho né? Mas isso não seria uma síndrome de inferioridade, e sim um surto de prepotência e desunião? Não. Na verdade a síndrome de inferioridade é tão forte, que as pessoas brigam por absolutamente nada.

A desvalorização de nossos artistas, atletas e talentos no geral é tão ridícula que ninguém perde a oportunidade de dar uma aparecida, uma criticada ou por algum feito em sua conta. É triste que a pessoas desvalorizadas não percebam que brigam por absolutamente nada. Se as pessoas acordassem e entendessem que nós temos sim um potencial diferenciado, que isso é nosso e ninguém tira e que não é porque não temos incentivos que somos ruins, se uniriam e perceberiam que os inimigos são aqueles que se esqueceram do nosso potencial diferenciado. O ruim da cidade são estes que esqueceram, e o bom é quem ainda lembra do nosso potencial diferenciado e corre atrás do prejuízo. Já passou da hora de percebemos que separados não fazemos nada. Quanto nos custa tentar unidos?

Mas mesmo assim algumas pessoas ainda resistem e conseguem perceber que a união é fundamental. Parabéns aos poucos que se unem e tomara que esta causa se propague.

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